Mas trago aqui uma prova real de que nossa profissão está muito longe de se extinguir. Tomando emprestado um pensamento do nosso grande guru, Washington Olivetto na palestra de fechamento da 21ª Semana Internacional de Criação Publicitária como começo. Os publicitários ficaram preocupados com o lançamento do controle remoto, poderiam mudar de canal a hora que quisessem, não assistindo aos comerciais, mas se esqueceram de que antes de criarem um controle remoto da TV, já existia um controle remoto dentro da cabeça de todos os consumidores. As pessoas só vêem o que querem. Por isso é o nosso dever transformar a propaganda em algo atraente e agradável de se ver.
É claro, é um obstáculo novo a vencer, porém creio que são esses obstáculos que criam as diferenças entre os bons e os excelentes profissionais. E mais, a era da nova propaganda na TV não está muito longe de acontecer, basta ter um pouco mais de atenção pois ela já está aí faz um bom tempo posicionando as marcas nos seus devidos lugares.
Quando "o mocinho" entra em seu esconderijo secreto e abre o seu laptop prateado com um desenho de uma maçã mordida, ou quando "o bandido" entra em seu carro preto com detalhes cromados e saca seu luxuoso relógio de pulso para ver as horas, eles não estão simplesmente acessando a internet, dirigindo ou vendo se estão atrasados, isto se chama product placement. Podemos ver claramente que algumas marcas já estão experimentando o tal do Product Placement, fazer propaganda sem parecer com propaganda. No Brasil já é notavel algumas mudanças no comportamento das emissoras de TV, porém, como ainda somos muito virgens no assunto, ainda existem aqueles que chutam o balde, transformando o que deveria ser sutil em algo totalmente brusco.
Algumas marcas pioneiras como a cafeteria Starbucks já se mostram muito a frente nesse assunto. A marca Starbucks aparece em todos os filmes que assisto e em todos que eu não assisto.
Segue então alguns ótimos exemplos de product placement. O primeiro exemplo (que eu só achei em espanhol) foi retirado do filme Austin Powers 2 - Um espião "bond" cama (Austin Powers: The spy who shagged me).
E o segundo exemplo foi retirado do filme Shrek 2, onde pode-se notar a evolução do product placement. Muito mais sutil e menos invasivo. (Esses são só alguns exemplos, mas basta um pouco mais de atenção nos detalhes dos backgrounds dos filmes que uma vez ou outra aparece a sereia do Starbucks fazendo a festa na nossa cabeça)
8 comentários:
nosssa....isso foi em um trecho de malhação?!
ta parecendo propagando que é feita nas novelas sabem?!
não, é de novela. só não sei se é da malhação.
muito bom não é?
o problema no brasil é q a maioria dos products placements é feita de modo artificial, nada pertinentes ao contexto.
Bizarrices como " Você viu meu shampoo?" "Qual? Aquele anti caspa novo, que amacia os cabelos e elimina toda a caspa?" "É, esse mesmo, da garnier, onde está" Não sei"
são feita à exaustão, não por falta de criatividade mas por falta de visão dos anunciantes, que acham isso bom.
é, pois então, não vamos generalizar, já existe alguns product placement brasileiros bons, ou melhor, melhores que estes "malhação style".
Acho que o que realmente existe é uma falta de confiança em um product placement. Acham que só mostrando o produto descaradamente que ele irá funcionar. mintira! o product placement trabalha com o subconsciente, o consumidor se identifica com o contexto e assim, consequentemente, com a marca.
Product placement como qualquer outra ação de marketing ou de negócio há de levar em consideração o nível dos seus espectadores. Talvez uma maneira mais óbvia de mostrar que o seu produto existe e está fazendo propaganda seja adequado e eficiente para a massa brasileira que assiste äs novelas! Só to fazendo o papel de advogado do diabo... hehehe!
Mas no fundo concordo: as pessoas se identificam com situações e contextos e não meramente o que o produto tem a oferecer!
POST sensacional GUI... vc se supera!
caro gabriel acho q aí mora mais um problema, a televisão, um meio de comunicação presente em boa parte dos lares brasileiros pouco contribui para melhorar o intelecto do públcio e caímos no circulo vicioso: a propaganda é ruim pq o publico não entende que por sua vez não entende porque a programação é ruim.
não sei se deu pra entender ashuuhasu mas faz uma forcinha
Convidadíssimo Eduardo, ficou mais claro do que o reflexo do sol na testa de um espelho apontado para um olho (brincadeira)!
O risco de se cair num em tal vício existe, mas entendendo que profissionais de marketing estão sempre correndo atrás da população no sentido de compriendê-las antes de criar a propaganda, havendo um melhoramento no nível educacional do país,com toda certeza a publicidade tenderá no mesmo sentido!
Aliás, "Educação" será um dos próximos temas de futuros breves posts! hehe...
Agradeço sua participação!
Por favor continue comentando!
Um abraço!
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